Albert Camus foi um escritor, filósofo, romancista, dramaturgo, ensaista e novelista de nacionalidade francesa. Nascido em sete de novembro de 1913 em Mondovi (atual Dréan), na Argélia, ele também foi um jornalista militante engajado na Resistência francesa (próximo das correntes libertárias) nos combates morais do pós-guerra.
Sua obra conta com peças de teatro, romances, novelas, filmes, poemas e ensaios nos quais ele desenvolveu um humanismo fundado na tomada de consciência do absurdo da condição humano, mas também na revolta como resposta ao absurdo, revolta esta que conduz à ação e dá um sentido ao mundo e à existência, e, por conseguinte, «nasce a estranha alegria que ajuda a viver e a morrer».
Levando em consideração suas correntes filosóficas, Camus é testemunha de seu tempo, intransigente, recusando todo comprometimento. Ele não cansou de lutar contra todas as ideologias e abstrações que desviavam do humano. Sua crítica ao totalitarismo soviético lhe rendeu anátemas dos comunistas e contribuiu o corte de suas relações de amizade com Jean-Paul Sartre.
Em outubro de 2017 comemoramos os 60 anos de seu Prêmio Nobel de Literatura. O escritor foi indicado «pelo conjunto de uma obra que ilumina, com uma seriedade penetrante, os problemas colocados atualmente na consciência dos homens». Três anos mais tarde, em um terrível acidente de carro, ele morre aos 47 anos. Deixa o manuscrito inacabado de sua autobiografia intitulada « Le Premier Homme ».
Camus tinha um plano preciso e programado da obra que ele queria realizar. Começando pelo absurdo, com l’Étranger, le Mythe de Sisyphe e Caligula. Seguido da revolta com les Justes, La Peste e l’Homme révolté.
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