Sobre Moema Novais

Biografia: Moema Novais nasceu em Paracatu, Minas Gerais. Formou-se em Comunicação Social: Jornalismo pela Universidade Estadual Paulista e é especialista em Direitos Humanos, Responsabilidade Social e Cidadania Global pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Seu interesse pela fotografia surgiu ainda criança ao observar seu tio fotografar. Durante a faculdade coordenou um jornal comunitário e, como conclusão de curso, produziu um livro de fotorreportagem sobre religiões. Após sua formação, passou a se dedicar mais à fotografia, registrando espetáculos, festas e manifestações. Hoje ela atua como jornalista e fotógrafa, sendo voltada para o fotojornalismo com foco em direitos humanos.

 

Apresentação da série: Jair Bolsonaro, ex-capitão do exército, entrou para a política em 1988 e exerceu o cargo de deputado federal por 27 anos. Ele era conhecido na mídia por dar entrevistas, muitas vezes consideradas polêmicas, atacando grupos minoritários como as mulheres, os negros e os homossexuais. Em 2018 ele saiu como candidato para a presidência da república e essa atitude despertou diversas reações, alguns o apoiando e outros repugnando. Foi nesse contexto que surgiu o movimento #EleNão, liderado por mulheres e espalhado por todo o Brasil, contrário à candidatura de Bolsonaro. Foram realizadas diversas manifestações, movimentações nas redes sociais, mesas de “vira voto” e muitos debates. Nos protestos, as participantes rebatiam as falas machistas, racistas, homofóbicas, favoráveis à tortura e à ditadura, contra os povos originários e aos direitos humanos que Bolsonaro dizia nas mídias. O #EleNão foi um movimento de união de vários grupos contra uma onda mais conservadora, que despertou debates em diversas esferas. Jair Bolsonaro acabou eleito no segundo turno, mas o movimento continuou ao longo de todo o seu governo, ainda questionando as ações dos seus aliados e se articulando para um enfraquecimento da herança bolsonarista na política e na sociedade. A exposição destaca alguns dos gritos entoados nas manifestações, como “Marielle Presente” e “Pela Democracia”, além de retratar momentos que sintetizam as ideias de paz, força da mulher e a expectativa de um futuro com melhores ideais.